terça-feira, 21 de maio de 2013

FRAGMENTOS DO TEXTO: POBREZA, ENDIVIDAMENTO, AFLIÇÃO... DO LIVRO VIRTUDES AUSENTES.

Matéria publicada no jornal O PROGRESSO, respaldada em estudo realizado pelo Banco Central do Brasil, dava conta   de que, nos financiamentos, o brasileiro gasta mais com o pagamento de juros do que com o produto efetivamente comprado. O relatório demonstrava que, enquanto algumas famílias gastaram, em um determinado período, 10,5% da renda em compras a prazo, tiveram que desembolsar 13,3% com o pagamento de juros sobre o valor comprado.

Ora, nos preços a prazo estão embutidas margens de lucros maiores, taxa de risco, juros e a compensação pelos que não haverão de saldar seus débitos. Logo, os preços iniciais são sempre majorados. Digamos que sejam, em média, 20%. Nesse caso, o percentual de 10,5% citado acima cairia para 8,4%, se pago à vista, e, os 2,1% remanescentes, somados aos 13,3%, totalizaria 15,4% de juros e acréscimos, ou seja, quase o dobro do valor da aquisição propriamente dita.

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